Por Gutierres Fernandes Siqueira
“O que buscamos quando buscamos a Deus?” [Agostinho de Hipona]
Orações, preces, sacrifícios, adoração, lamentações… Não há nada que possamos fazer para deixar Deus impressionado. Não há nada que “mova o braço de Deus”. Deus não é um ídolo-pagão alimentado por sacrifícios e agrados. Deus de nada necessita, absolutamente nada. É necessário repetir: a nossa bênção não depende daquilo que fazemos, mas sim da misericórdia e bondade do Senhor.
Mas a Bíblia não está cheia de advertências do tipo “faça isso e terás aquilo”? É verdade, mas aí não está toda a verdade. Em uma leitura apressada e superficial das Escrituras temos a impressão que a relação com Deus é uma espécie de “causa e efeito”. O Livro de Jó, talvez o manuscrito mais velho do Antigo Testamento, já mostra que a relação com Deus não é mercantil, ou seja, não é simples “toma lá, dá cá”.
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